Harry Kane é um jogador tão bom que muitas vezes passa despercebido. O astro do Bayern de Munique e da Inglaterra é indiscutivelmente um dos melhores atacantes do mundo, mas sempre teve seus detratores. As perguntas são frequentes: ele aparece em jogos grandes? Está tentando ser um meio-campista? Por que o Bayern não cria mais chances para ele?
Contra o Flamengo nas oitavas de final do Mundial de Clubes no domingo, Kane mostrou exatamente porque é tão essencial como finalizador para o time bávaro – que venceu por 4-2 mesmo com um déficit de 0.85-1.99 em xG (expectativa de gols).
A classe demonstrada por Kane não pode ser subestimada. Sua produção – 36 gols em sua primeira temporada na Bundesliga e “apenas” 26 na segunda – aliada à capacidade de criar gols do nada, dá ao Bayern exatamente o que precisava desde a saída de Robert Lewandowski.
Não se trata apenas de marcar alguns gols bonitos, mas sim de transformar isso em rotina. Sua performance contra o Flamengo foi mais uma demonstração de como Kane consegue ser decisivo mesmo quando o time não domina completamente a partida.
Desde sua chegada à Alemanha, o inglês vem preenchendo com maestria o vazio deixado pelo polonês, mostrando que sua qualidade vai muito além dos números impressionantes que coleciona temporada após temporada.